Mesmo pra quem gosta de uma trilha bem isolada, quando começa a Copa do Mundo a gente abre uma exceção para ficar de pernas pro ar, separar a gelada das geladas e grudar os olhos na TV. Cada um tem sua seleção favorita. Não precisamos nem dizer que dessa vez o hexa já tá certo, né?! Mas e se, ao invés da habilidade dos jogadores, as seleções favoritas fossem escolhidas pelas belezas naturais? Provavelmente os cabeças-de-chave de cada grupo da Copa seriam bem diferentes. Com exceção só do nosso Brasil, que manda bem dentro e fora de campo, escolhemos outros países para representarem os “cabeças”. Confira a lista abaixo e conheça nosso bolão da Copa do Mundo da Natureza.
Grupo A (Egito)
Nós vamos ter que desculpar a dona da casa, mas nem o Monte Elbrus foi suficiente para roubar a vaga do Egito. Também, com as tumbas, pirâmides, esfinges e museus, não há lugar páreo para essa que é uma das mais antigas civilizações humanas. Infelizmente, com exceção da tumba de Tutankhamon, o ouro dos sarcófagos já foi quase todo saqueado. Então dessa vez não vai rolar um suborninho pra Fifa.
Mas acalme o coração, porque o menino-de-ouro egípcio, Mohamed Salah, tem chances inclusive de sair da Rússia com a Bola de Ouro. Se não, você pode, pelo menos, se contentar com as construções monumentais do país, e relaxar em meio a tanta história, cultura e construções faraônicas.
Grupo B (Marrocos)
O grupo B tem mais um país africano, que bem poderia ser um dos azarões da Copa. O Marrocos é um país de belezas extremas, que vão das paisagens do Saara às montanhas nevadas do Atlas. Com Portugal e Espanha no mesmo grupo, e tão próximas geográfica e culturalmente, esses dois países deixam o grupo acirrado. Mas em questão de beleza, nem Cristiano Ronaldo, nem Gerard Piqué têm chances contra mesquitas e palácios milenares e as cidades imperiais.
Se você nunca ouviu falar delas, Marrakesh, Fez, Meknes e Rabat foram construídas por ricos sultões do passado. E para distinguir as cidades, cada uma tem sua cor marcante (vermelho, amarelo, verde e branco, respectivamente). Tudo bem dosado entre tradição, modernidade, luxo e natureza. Aliás, você pode ter uma certeza: Marrocos é, sem dúvidas, bem mais fotogênico que o gel do CR7.
Grupo C (Peru)
Esse é outro grupo difícil. Entre Provence e Tour du Mont Blanc da França, e Tasmânia e 12 Apóstolos da Austrália, ficamos com… Peru! Não tinha como dar outra. O país andino é talvez o que melhor balanceie história, misticismo e natureza. Entre sítios arqueológicos, cidades perdidas e algumas lhamas, aqui, a bola da vez são os incas.
Quem nunca ouviu falar de Machu Picchu, não é mesmo? O lugar é tão incrível que até o caminho para chegar lá é de tirar o fôlego. E o melhor: você pode escolher tanto seguir as mesmas pedrinhas que os incas usavam séculos antes na Trilha Inca Clássica. Ou quem sabe acompanhar um visual de montanhas nevadas na Trilha Inca Salcantay. Ah, e não deixe de conhecer Cuzco. Além da cidade ter uma série de sítios arqueológicos e igrejas coloniais, com os turistas dali, você consegue quase completar o mapa-múndi. São tantas nacionalidades que até parece a seleção francesa!
Grupo D (Islândia)
A única nacionalidade que a gente não pode dar o braço a torcer é a argentina. E olha que estamos falando do país de Patagônia, Aconcágua, Mendoza e Messi. Mas infelizmente nosso orgulho brasileiro nos obriga a dar um voto de desempate e ficar com a Islândia. E que não seja considerado como um prêmio de consolação, já que a ilha é um dos países com paisagens mais diversificadas do mundo! Para começar, entre viajar no verão ou no inverno, você terá duas experiências completamente diferentes.
No verão, você verá a riqueza da fauna, que vai das espécies de baleias aos puffins e papagaios do mar. Além de poder aproveitar melhor passeios de mountain bike, rafting e cavalgada. Já no inverno, o show fica por conta das auroras boreais. E se você acha que isso já é muito, a Islândia ainda guarda glaciares, fiordes, gêiseres, vulcões ativos, praias de areia negra e cachoeiras com quedas que ultrapassam os 100m de altura. Sem contar também em Laugavegur, uma das travessias mais respeitadas da Europa. É, a Islândia pode estar competindo apenas sua primeira Copa, mas no mundo da aventura ela já é mais do que experiente.
Grupo E (Brasil)
Não tem jeito, a Costa Rica tem suas praias e vulcões e o meia Xherdan Shaqiri até alavanca o futebol suíço, mas o rei na natureza e nos estádios é o Brasil. Se só nosso Cristo Redentor já encanta os olhares estrangeiros, espere só eles descobrirem que também somos donos de lindas cachoeiras, chapadas, dunas, praias, rios, fervedouros e muito mais. Desse jeito, o Campeonato Brasileiro da Natureza bateria facilmente de frente com a Copa do Mundo.
E para ajudar o Tite, já deixamos a escalação prontinha. Os 11 em campo seriam Amazônia, Aparados da Serra, Bonito, Chapada Diamantina, Chapada das Mesas, Chapada dos Veadeiros, Jalapão, Lençóis Maranhenses, Monte Roraima, Serra da Capivara e Serra da Mantiqueira. E olha que os reservas substituiriam qualquer um sem passar vergonha. Neymar e Gabriel Jesus que se segurem!
Grupo F (México)
O grupo que tem a Alemanha nos causa até calafrios! Para evitar um novo 7 a 1, a gente preferiu ficar com o México. Só por precaução. Tal como o Peru, o México foi berço brilhantes civilizações pré-colombianas que também deixaram suas marcas. Aqui, no lugar de Machu Picchu, temos a cidade de pedra Chichén Itzá e o enorme poço de água Cenote Sagrado, que dão um aspecto ainda mais místico ao território maia.
Já nos grandes centros históricos, podemos ver a influência europeia-cristã nas basílicas e praças da Cidade do México e Guadalajara. Por fim, vale a pena dar uma passada nas praias caribenhas e mergulhar um pouquinho nas águas azuis claras de Puerto Vallarta.
Grupo G (Inglaterra)
No futebol, podemos até estar bem servidos com Bélgica e Inglaterra, mas no mundo natural, esse talvez seja o grupo azarão. Não que a nossa escolhida não tenha nada a oferecer, mas porque o propósito das viagens costuma ser mais histórico. Entre castelos, igrejas e ruas medievais surgem lendas e ruínas que se voltam até a época do círculo de pedras de Stonehenge.
Vai, tudo bem, talvez estejamos sendo um pouco injustos. A Inglaterra tem uma série de colinas, montanhas, vales e lagos que torna os cenários bastante bucólicos. E os litorais proporcionam lindas vistas, como os penhascos brancos de Kent ou os paredões de pedra da Cornualha. Mas a dica que damos é aproveitar o voo para estender a viagem para Escócia. No país vizinho, você poderá aproveitar opções de cicloturismo e trekking, como a West Highland Way, uma das mais famosas travessias do mundo. De qualquer forma, apesar do charme e história, no nosso bolão, a Inglaterra cai nas oitavas de final.
Grupo H (Colômbia)
País apaixonado pelo futebol como o Brasil, a Colômbia é um dos principais paraísos marinhos da América do Sul. Na ilha de San Andrés, em pleno mar caribenho, você poderá descansar numa série de ilhotas de areia branca e águas azuis transparentes. O mesmo vale para o Parque Nacional Tayrona, onde a mesma água avança por entradas de terra, formando um balneário paradisíaco. E por fim, há também os Hoyos Sopladores, orifícios que seguem por túneis de pedra até os arrecifes, e que jorram a água das ondas que lá quebram.
Quando cansar de tanta beleza natural, você pode dar um pulinho em Cartagena e conhecer as igrejas, museus, corais e até praticar snorkelling pelas redondezas. É tanta tranquilidade que, se dependesse só disso, os colombianos seriam facilmente a equipe mais zen da Copa.
Com tantos jogos para assistir, o Blog Vida ao Ar Livre estudou todas as possibilidades, e previu que a final será entre Brasil e Peru. Estamos torcendo para que o Brasil volte para casa com a douradinha, mas se isso não acontecer, que pelo menos seja alguma das nossas apostas daqui. E fica a dica, se bater aquela vontade de conhecer um dos países desse nosso bolão, entre em contato com nossos atendentes e veja o mundo de destinos que a Pisa Trekking oferece para você!
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