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Cicloturismo em Florianópolis: conheça o roteiro de Volta à Ilha

Se você já foi trabalhar de bike, você entende a sensação de liberdade, de ventinho no rosto e, o melhor, de ultrapassar aquele tráfego no final do dia. Agora, imagine fazer tudo isso sem semáforos, poluição ou barulheira de motor. Em Santa Catarina, você tem um paraíso à beira-mar, com uma gama de roteiros bastante diferentes para você já sair um ciclista, ou melhor dizendo, cicloturista experiente. Hoje, o Blog Vida ao Ar Livre mostra uma das opções mais completas da região: o cicloturismo em Florianópolis - Volta à Ilha.

Com 424,4km², a Ilha de Santa Catarina, ou também conhecida como Florianópolis, é a terceira maior ilha marítima do Brasil. Sim, a capital catarinense também pega um trechinho continental e das ilhas circundantes, mas é a ilha principal que guarda as dezenas, senão quase uma centena de praias. E é no ritmo do pedal que, a cada dia, você vai conhecer um dos quatro cantos da ilha. E não custa avisar: você não vai precisar levar sua magrela de casa. Os pacotes da Pisa Trekking já incluem o aluguel das bikes durante os quatro dias de passeio.

Leste da Ilha (primeiro dia)

Distância pedalada: 30 km      Subida acumulada: 250 m      Caminhada de 5 km (1 hora)

Neste primeiro dia, serão três praias (Joaquina, Mole e Moçambique). As duas primeiras são o point dos jovens, surfistas e até dos praticantes de sandboard e parapente. Por isso, a palavra aqui é badalação. Principalmente porque as praias, e aqui vale também a de Moçambique, têm características de tombo (ou seja, com uma profundidade que aumenta abruptamente a cada passo para dentro do mar). A diferença especificamente em Moçambique é que os 7,5km de extensão e as faixas de areia de até 50m atraem aqueles que preferem caminhar ou mesmo ficar pescando.

Agora, antes de chegarmos em Moçambique, passamos pela charmosa Barra da Lagoa, que também tem uma praia de águas bem mais tranquilas e areia de leve inclinação. Mas o que chama atenção aqui são as travessas e vielas açorianas. As tradições aqui são tão fortes, que é quase um sacrilégio seguir viagem sem provar da pesca artesanal. E para terminar o dia, descansamos um pouco do pedal, e caminharemos até as dunas do Costão do Santinho, onde os indígenas Guarani deixaram algumas inscrições rupestres.

Norte da Ilha (segundo dia)

Distância pedalada: 49 km      Subida acumulada: 550 m

Depois de uma noite bem descansada, serão mais sete praias (Brava, Lagoinha, Ponta das Canas, Canasvieiras, Jurerê, do Forte e Santo Antônio de Lisboa). E mais uma vez, podemos dividi-las nas duas categorias. As mais joviais e badaladas são a Brava, que ganha o nome pelo intenso repuxo das águas e Jurerê. Que para você que conhece o Litoral Norte paulista seria o equivalente a Maresias ou Ilhabela. Ou seja, você vai esbarrar em mansões, carros importados, restaurantes de luxo e alto padrão internacional, festas de música eletrônica e os últimos lançamentos da moda. Não à toa, até o The New York Times, em 2009, já recomendou a praia.

Já para o time da tranquilidade e sossego, Lagoinha ganha charme pela geografia de enseada, Ponta das Canas pelos pescadores locais e a Praia do Forte pelos mariscos e ostras. Já nas Canasvieiras não se assuste caso você encontre algum argentino, uruguaio ou paraguaio. Sim, mesmo tendo que atravessar toda Região Sul, esse é um point querido por eles, que ainda conta com ótimos programas noturnos, como bares, lojas de souvenir e artistas de rua. Mas antes de você aproveitar um pouquinho a noite, o passeio de bike guarda um lindo pôr-do-sol no mar de Santo Antônio de Lisboa.

Oeste da Ilha (terceiro dia)

Distância pedalada: 49 km      Subida acumulada: 350 m

Depois de tanta badalação, o dia começa tranquilo na vila de pescadores Sambaqui. É um bairro simples, com ruas pavimentadas e sem prédios, onde de perto, você vê as criações de ostras e, de longe, o continente ostentando grandiosidade. Passearemos também pelo Centro Histórico de Florianópolis, onde estão o Museu Histórico de Santa Catarina e o Mercado Público de Florianópolis. São casarões açorianos típicos e muita história para descansar as pernas dos 20km percorridos até aqui.

Dali em diante, serão outros 20 e poucos quilômetros até Ribeirão da Ilha. Outra região de arquitetura colonial característica, sem prédios e somente o necessário para os moradores que ali vivem. Uma simplicidade compensada pela vasta gastronomia marinha, que também se faz presente no último atrativo do nosso dia: a Reserva Extrativista Costeira do Pirajubaé. Não entraremos na reserva, mas só da vista panorâmica, dá muito orgulho contemplar uma área verde tão extensa inteiramente dedicada à exploração local e sustentável.

Sul da Ilha (quarto dia)

Distância pedalada: 35 km      Subida acumulada: 220 m

E para terminar o passeio com chave de ouro, teremos um dia mais tranquilo. Isso porque as duas praias do caminho (da Armação e Matadeiro) não costumam ter tanta gente. E talvez mais do que em qualquer outro canto da ilha, a comunidade pesqueira do sul de Florianópolis seja a que tenha mais tradição. No passado, uma atividade popular era a caça de baleias. Tanto é que a Igreja de Sant’Anna, nas proximidades da Praia da Armação, era parada obrigatória dos pescadores, que aproveitavam para se confessarem e tinham, inclusive, os barcos benzidos antes de saírem para pescar.

Hoje em dia, a caça já não mais acontece, mas as baleias continuam sendo as estrelas. Todo ano, entre julho e novembro, turistas de todo o Brasil podem avistar os grandes mamíferos na costa catarinense. E a Pisa Trekking também oferece um roteiro para os melhores points da chamada Rota das Baleias. Conheça aqui! Bem, e depois de tantas emoções, e muito sal na boca, por que não descansar nas águas doces da Lagoa do Peri? O mais impressionante é que ela está há pouco mais de 30m do mar, e o sal de fato passa longe!

Por essas e outras, Florianópolis é não só a capital, como um paraíso catarinense. Se a pé as distâncias são muito longas, e de carro não há onde estacionar, a melhor pedida é mesmo o pedal. Afinal, às vezes é bom dar uma folguinha para as botas, né?! E para você não precisar se preocupar onde guardar as magrelas enquanto toma um banho de mar, a Pisa Trekking promete o melhor conforto e segurança durante toda a viagem. Conheça aqui nosso roteiro de cicloturismo em Florianópolis - Volta à Ilha e desfrute os quatros cantos da ilha catarinense você também. E se empolgar, você tem um leque de roteiros de cicloturismo para se deliciar. Veja aqui todos os que a Pisa oferece!

 

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