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Dica de Viagem: Conheça as rotas de navegação na Patagônia

Que a Patagônia é um dos lugares mais deslumbrantes do mundo, você já sabe. São montanhas, geleiras, lagos e belas cidades. Mas além do que você encontra em terra firme, a fronteira patagônica chega aos mares. Fazer uma navegação onde o Atlântico e o Pacífico se encontram é uma ótima opção, tanto para quem está indo conhecer os destinos clássicos da Patagônia, quanto para quem gosta de viajar em um cruzeiro. Hoje, então, o Blog Vida ao Ar Livre mostra as melhores rotas de navegação na Patagônia.

 

De onde saem as navegações?

A Patagônia ocupa os territórios chileno e argentino. Para conhecer todas as geleiras, canais e colônias de animais marinhos, nada mais justo que os roteiros partam de um país em direção ao outro. Por isso, hoje, a principal rota de navegação é a que liga as cidades de Punta Arenas, no Chile e Ushuaia, na Argentina, com cruzeiros fazendo esse caminho nos dois sentidos.

Rota 2 - Cruzeiros Australis - Fiordes da Terra do Fogo

Em ambas as cidades, a forma mais fácil de se chegar é de avião, fazendo conexão em Santiago ou Buenos Aires. As viagens são longas, afinal, você estará se deslocando para duas das cidades mais ao sul do globo. Tomando São Paulo como base, conte pelo menos 7h só dentro da aeronave. Mas todo esforço vale a pena, afinal, estamos falando de uma navegação pelas águas remotas da Terra do Fogo.

Como são os navios nessas travessias?

A Pisa Trekking é especialista em navegações na Patagônia, trabalha com os navios Australis, que são sinônimo de luxo e conforto. São dois navios, o Stella e o Ventus Australis, cada um com 100 cabines, todas equipadas com banheiro privado, janelas amplas para observação e aquecimento para enfrentar o frio quase polar.

Além do conforto, o restaurante a bordo conta com o melhor da culinária marinha (merluza negra e centolla – espécie de caranguejo pescado na região), carnes, legumes e verduras frescas, e é claro, um excelente cardápio de vinhos chilenos. Aliás, nossa dica é levar sua taça para as pontes de observação e contemplar o mar de geleiras.

 

Como são as rotas de navegação?

Apesar do caminho das duas ser muito parecido, o que as distingue são as paradas. Aliás, em várias delas, você vai poder caminhar sobre o gelo e tirar fotos do ladinho de pinguins e outros animais. Serão cinco dias embarcado, mas lembranças para o resto da vida.

 

  • Rota 2 - Cruzeiro Australis - Fiordes da Terra do Fogo:

Saindo de Punta Arenas, o primeiro dia é navegando pelo famoso Estreito de Magalhães. O segundo dia é reservado à observação de animais, em canais mais estreitos e incrusões em botes para se aproximar das colônias. Do Glaciar Martinelli à Ilha Tucker, veremos colônias de elefantes marinhos, diques construídos por castores e, obviamente, os pinguins magalhânicos. É bom lembrar que essas ilustres aves são migratórias. Por isso, a melhor época para avistá-las é entre outubro e março, quando elas se reúnem na Patagônia.

O terceiro dia é vez da Avenida dos Glaciares. E o nome não é à toa. São cinco grandes geleiras batizadas com o nome dos países que ajudaram a cartografar a região: Espanha, Alemanha, Itália, França e Holanda. Agora, só melhor que isso é a oportunidade de andar próximo a um. Antes da Avenida, caminharemos até um mirante para avistar a cadeia montanhosa que origina o Fiorde Pia.

O quarto dia é reservado para alcançar o último ponto rochoso da América do Sul: o Cabo Horn. Se o tempo permitir, poderemos caminhar por terreno selvagem e remoto. Na verdade, poderíamos falar isso de toda Patagônia. Mas acredite, mesmo aqui no fim do mundo, mais especificamente na Baía Wulaia, podemos encontrar resquícios de assentamentos indígenas. Fechamos o quinto dia chegando em Ushuaia.

 

  • Rota 3 - Cruzeiro Australis Patagônia - Exploradores:

O penúltimo dia da Rota 2 será o único que se repete aqui. Depois de partirmos de Ushuaia em direção ao Cabo Horn, chegamos à Baía Wulaia no segundo dia. Como teremos mais tempo, um opcional é se aprofundar na história dos indígenas Yaganes através de um passeio de caiaque. E o melhor é que você ainda pode flagrar algumas aves pelo caminho.

No terceiro dia você passará pelo Fiorde Pia, mas o destaque mesmo é o glaciar Garibaldi. Aqui, desceremos do navio para uma excursão pela selva fria da Patagônia até a base de uma cascata de origem glaciar. Nada como observar tais paisagens com o pé no chão.

No quarto dia, serão mais cascatas, glaciares, montanhas e paradas até o glaciar Águila, onde é hora de relaxar caminhando por uma praia tranquila. O trajeto margeia uma laguna e é acompanhado por uma série de montanhas que nos levam enfim à geleira da região. E antes de chegar em Punta Arenas, os pinguins não poderiam ficar de fora. Por isso, o quinto dia reserva uma última parada na Ilha Madalena, onde mais de 120.000 aves coabitam em diferentes estágios de crescimento.

 

Como dá para ver, quando o assunto é Patagônia, nem o mar fica de fora. São tantos cenários diferentes que fazer apenas as navegações não será suficiente. Aproveite a viagem e conheça também El Calafate, El Chaltén, Ushuaia, Torres del Paine e muito mais. A Pisa Trekking é especialista em Patagônia há mais de 20 anos, e garantimos os melhores profissionais desde a escolha do roteiro à recepção no navio. Converse com nossos atendentes e escolha a navegação na Patagônia que combina com você!

 

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