Para conhecer o Monte Roraima será preciso cruzar a fronteira para a Venezuela, enfrentar três dias caminhada pela savana para se aproximar e subir a montanha. Feito isso, chegou a hora de desbravar as paisagens misteriosas do seu cume! Mas antes de encarar essa exaustiva jornada, o ideal é saber para onde está indo, certo? Por isso, hoje, o Blog Vida ao Ar Livre mostra os principais atrativos que te aguardam na Expedição Monte Roraima, para você garantir uma experiência de outro mundo!
Como o caminho até o cume é sempre o mesmo, o que diferencia uma viagem da outra é o número de dias que você fica lá em cima. As opções são de 2, 3 ou 4 dias. No roteiro mais curto, já dá para voltar para casa tendo degustado o principal do Monte Roraima. Mas a cada dia extra, você vai entrando no coração da montanha e se conectando com pedaços mais remotos deste colosso natural.
Circuito Três Nações (2 dias):
Para quem deseja ver apenas o essencial, o dia será puxado. Serão 24km de ida e volta, ao longo de 9h de caminhada e paradas para contemplar as paisagens e garantir as melhores fotos. Entre pedras e névoa, a primeira parada é o Vale dos Cristais. Acredite, a pouco mais de 2.800m de altitude, você encontra pequenos cristais de quartzo branco espalhados aos montes pelo chão.
A segunda parada é o Ponto Triplo. Lugar em que Brasil, Venezuela e Guiana fazem fronteira. Um pequeno aperitivo antes de conhecermos de fato o lado brasileiro da montanha. E aqui, logo à frente, você verá o Monte Roraiminha, que adora se aparecer nas fotos dos que se arriscam a subir numa pedra pouco recomendável para quem sofre de vertigem. Mas já que você chegou até lá, por que não enfrentar mais esse desafio? A energia do Roraima com certeza te dará a coragem que falta. Coragem também para dar um mergulho em El Fosso. Essa cratera que se abre no chão da montanha, guarda ao fundo um dos lagos cristalinos de maior altitude do Brasil. Conheça aqui o roteiro do Circuito Três Nações.
Circuito Místico Catedral (3 dias):
Para quem gosta de números, com 1.875m de altitude o ponto mais alto da montanha é a Pedra Maverick, que tem esse nome por se parecer o famoso carro da Ford dos anos 70. No topo do topo, que fica na borda do precipício, é possível ver a trilha que nos trouxe à base da montanha. Aliás, se você gosta também de mirantes, você vai amar a pedra La Ventana, que fica de frente para o tepuy ao lado, o Monte Kukenan, e de lá de cima é possível ver o vale de florestas que liga uma montanha a outra. E quando o tempo começa a virar é possível ver um mar de nuvens se aproximar da montanha. O bom é que independentemente da condição climática, o espetáculo está garantido.
E já que todo dia vale um banhinho, se você já está com saudades de El Fosso, fique tranquilo, que neste segundo dia você vai poder relaxar nas banheiras “jacuzzi”. Águas frias, mas que lavam a alma. Nada mais justo para um lugar tão espiritual. Conheça aqui o roteiro do Circuito Místico Catedral.
Circuito Mágico Makunaima (4 dias):
E falando em água, se você já ficou surpreso que um cume tivesse tantos bolsões d’água, já imaginou um buracão com um lago do tamanho de uma piscina olímpica? O Lago Gladys é tão grande, que nos dias mais encobertos de neblina não é possível enxergar a outra borda. E olha que a comparação não é nada absurda, porque as paredes são cheias de vegetação, como o tapetão de um estádio. Para isso, serão 3 horas de ida até ele e 3 de volta. Mas vale a pena: se os lagos dentro de uma grande cidade já te encantam, imagina um no topo de uma das montanhas mais altas do Brasil?!
Além disso, você vai poder aproveitar o lado leste, onde fica a porção brasileira, com mais calma, e repor as energias entre as andanças de vários dias acumulados. Em outras palavras, nos dois roteiros anteriores, você muda de acampamento em um dia para já sair no outro. Mas apesar disso, caso esteja exausto, você pode dar trégua às costas e joelhos, e poupar o trekking até o Lago. Mas a sugestão é: se você tiver 10% de forças, vá! É o maior lago do Monte Roraima. Conheça aqui o roteiro do Circuito Mágico Makunaima.
Mas calma, com a Pisa Trekking, os equipamentos coletivos, comida e barraca ficam por conta dos guias. Aliás, é importantíssimo contratar um, porque a mudança climática lá em cima é muito intensa, com chuvas frequentes. Sem um bom guia, você pode acabar pegando sol a pino ou um toró sem necessidade, e com as variações climáticas repentinas não é difícil se perder no alto da montanha. Por isso, nós que somos pioneiros em Expedição Monte Roraima, garantimos uma logística de primeira. Se a montanha já é difícil, a gente descomplica. Converse com nossos consultores e descubra o roteiro que melhor combina com você! Conheça aqui todos nossos roteiros para o Monte Roraima.
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