O Deserto do Atacama, no Chile, oferece um misto de atrativos que vão dos salares e gêiseres ao acasalamento dos flamingos. E para poder aproveitar tudo ao máximo, hoje, o Blog Vida ao Ar Livre mostra qual é a melhor época para ir ao Atacama. Afinal, quem precisa de Saara quando você tem o deserto mais seco do mundo no quintal da América Latina?
Flerte em rosa (verão)
O verão traz consigo o calor, e com ele um grupo muito especial de aves cor de rosa bastante simpáticas. Aproveitando as temperaturas mais agradáveis dos primeiros meses do ano, os flamingos vem para o Chile para se acasalar. E nesse jogo de flertes, uma dezena de machos e fêmeas dançam sincronizados uma espécie de “marcha nupcial”.
Apesar do calor, no Atacama a fama é de que (quase) nunca chove. Isso acontece porque de um lado o ar úmido da Amazônia para na Cordilheira dos Andes. E de outro, o ar frio da Antártica precipita na faixa litorânea do sul do Chile. O que não quer dizer que não chova. Aliás, no verão, quando a chuva vem, ela pode ser tão intensa a ponto de paralisar algumas atividades da região. Mas, por ser uma região muito grande e com atividades muito diversificadas, essas chuvas não chegam a atrapalhar a viagem. Ao contrário, elas permitem que dois fenômenos muito especiais aconteçam.
Flores raras e espelho d’água (verão)
Logo depois que a chuva passa dois eventos únicos dão às caras. Se os pássaros coloriam as bordas dos lagos de rosa. Agora, tons de amarelo, lilás e verde preenchem as areias do deserto, formando um mar de flores. Um fenômeno raro, que acontece de anos em anos, já que a chuva em si também é rara.
Mas o que é praticamente certo todo ano são os espelhos d’água no Salar de Uyuni. O maior salar do mundo (10mil km²) fica na Bolívia, do outro lado da cordilheira, e o deslocamento mais do que compensa. Afinal, já que o solo (que é puro sal) não consegue absorver toda a água da chuva, uma fina camada acaba se acumulando sobre a superfície. Num lugar que mal dá para enxergar o horizonte, a sensação que se tem ao olhar à volta é de estar literalmente andando nas nuvens.
Amplitude térmica (verão e inverno)
Outro fator que é preciso se atentar é a amplitude térmica, ou seja, a diferença entre a temperatura mais baixa e a mais alta de um mesmo dia. No verão, os dias são mais quentes, mas em contrapartida, como a areia não retém o calor, a queda de temperatura é bem grande. No inverno, vale o mesmo, com a diferença de que as mínimas acabam sendo mais baixas. De dia, isso é perfeito porque a temperatura fica mais agradável, mas de noite não é difícil se deparar com números menores que -10ºC. Essa é uma realidade principalmente no dia que os grupos costumam sair cedinho para conhecer os Gêisers del Tatio, que ficam a 5.000 metros de altitude.
Melhor Época para ir ao Atacama (primavera e outono)
É preciso dizer que o Atacama pode ser visitado em qualquer época do ano. Como vocês puderam ver, durante o verão, seu passeio pode ser bem diferente de alguém que vai em outro momento. Por isso, para conhecer os bosques de cactos, piscinas térmicas, lagos coloridos, colunas de vapor d’água, vulcões e muito mais, a opção mais certeira é ir viajar na primavera ou outono. Aqui, as temperaturas são mais agradáveis e a amplitude térmica é menor. Vale lembrar que estes serão os meses mais procurados, então a dica é reservar tudo com antecedência!
Para isso, você pode contar com os serviços da Pisa Trekking. Referência quando o assunto é Chile e América do Sul, você conta com mais de 10 opções de roteiro diferentes para o Deserto do Atacama, que você pode conferir aqui. Leve boas roupas de frio, não se esqueça dos óculos de sol, do protetor solar e da garrafinha d’água e, pronto, agora você já pode marcar sua viagem com nossos atendentes.
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