Dos países europeus, a Islândia é, sem dúvidas, um dos que vem atraindo cada vez mais viajantes. Com uma geografia que vai de glaciares a vulcões, grãos de areia preta a auroras boreais, são os extremos que dão a mística da ilha. Por isso, para entrar ainda mais de cabeça nisso tudo, hoje o Blog Vida ao Ar Livre propôs uma forma diferente de mostrar os pontos turísticos da Islândia. Conheça algumas curiosidades desse país de opostos!
Aqui, ficam cerca de 60% de toda a população islandesa. Uma das mais felizes do mundo, de acordo com a ONU. Reykjavík também detém o título de capital mais setentrional do mundo, já acima do Círculo Polar Ártico. Isso significa que durante o inverno, o sol dá as caras por apenas quatro horas (das 11 às 15h). Por outro lado, a cidade é perfeita para observar auroras boreais.
Conheça aqui alguns roteiros para ver a dança de luzes!
Apesar de carregarem certa ascendência celta, os islandeses têm origem mais atrelada ao grupo conhecido como vikings. Em meados do século IX, uma série de famílias da atual Noruega trazia à ilha filhos, tradições e, é claro, cavalos. Aqui, eles evoluíram e foram diminuindo de tamanho até parecerem com os bichinhos fofos que você vê hoje. E sem dúvidas, amaciar, porque a quantidade de pelos desses “quase-pôneis” é muito convidativa! Se ele gostar, dá até para cavalgar por paisagens de campos de lava e montanhas imponentes.
Saiba aqui tudo sobre este opcional!
A existência de um gêiser depende de uma série de fatores. Um solo vulcânico que aqueça e aumente a pressão da água é só um deles. Por isso, não existem muitos gêiseres no mundo. Na Nova Zelândia, temos o Lady Knox; no Chile, o del Tatio; mas o pai desses todos é o Grande Geysir, no sudoeste da Islândia. Só para você ter uma ideia, a palavra “geyser” existe graças a ele, que vem do nórdico antigo “geysa”, ou “jorrar”. Mas se você reparou bem, com ‘E’, como geysEr, já que “geysir” é protegido por direitos autorais. Bota protecionismo nisso…
Veja aqui os roteiros para conhecer os gêiseres da Islândia.
Falando em água, se tem uma que jorra para cima, outra despenca de grandes alturas. E não é qualquer cachoeira, não. É apenas a mais poderosa de toda Europa. A Dettifoss leva esse título pela força do fluxo d’água (193 m³/s). Em outras palavras, é um volume imenso de água, e a velocidade com que ela sai do topo e chega ao chão é muito rápida. A Islândia, aliás, é um dos países com as cachoeiras mais imponentes da Europa. Vale a pena conhecer a Gullfoss e a Skógafoss!
Conheça aqui os roteiros para conhecer as cachoeiras da Islândia.
Falando em colossos, a Islândia também guarda o maior glaciar em volume da Europa (3.100km³). E diferente de outras geleiras, que avançam para o mar, Vatnajökull está inteira em terra. Agora, o mais curioso é que ela resume perfeitamente os “extremos” do país. Mesmo com uma massa de gelo de 8.100km² de área, sob o glaciar assentam dezenas de vulcões ativos que, vez em outra, entram em erupção, derretem o gelo em grandes lagos d’água, e caem em enxurrada montanha abaixo. Lugar propício e já utilizado na gravação de filmes da franquia James Bond e da série Game of Thrones.
Veja aqui os roteiros para os glaciares islandeses.
Se a Islândia tem vulcões até debaixo de gelo, não é surpresa nenhuma que o país seja a zona vulcânica mais ativa do mundo. Afinal, a ilha é cruzada por uma cordilheira de vulcões de cabo a rabo. Das erupções e cinzas que foram se acumulando com o passar das épocas, a cobertura vegetal se fez predominantemente arbustiva; as florestas quase não existem; e as áreas cultiváveis não passam de 1% do país.
No passado, grandes erupções deslocaram várias famílias para a América do Norte (1783, vulcão Laki) e impediu o tráfego aéreo de toda a Europa por dias (2010, Eyjafjallajökull). Hoje em dia, a ilha tem de 30 a 40 vulcões ativos, que entram em erupção numa média de cinco anos. Apesar do perigo morar ao lado, é a beleza selvagem que atrai e apazigua a miudeza dos viajantes. Saiba que estudiosos afirmam que as erupções podem ter contribuído para o início da Revolução Francesa e até motivado os vikings a se tornarem católicos. Vai saber como uma visão de gigantes mexeria com você?
Conheça aqui os roteiros para avistar os vulcões da Islândia.
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A FENDA ENTRE “DUAS” ILHAS:
Essa cordilheira de vulcões só existe porque a Islândia está em cima de duas grandes placas tectônicas: a América do Norte e a Eurásia. Mas quem vai até o Parque Nacional Thingvellir presencia um fenômeno ainda mais antigo: o afastamento dessas placas. No meio do parque, há uma fenda cheia de água doce, que afasta 2,5cm a cada ano, e que prevê dividir a Islândia em duas num futuro distante. Hoje em dia, os trechos mais largos têm 5m, mas já são capazes de gerar mais de 500 terremotos por semana.
Mas caaalma, todos são pequenininhos, muitas vezes no fundo d’água, entre os paredões. Mas já é uma história e tanto para se gabar para os amigos quando voltar, não?
Veja aqui os roteiros que passam pelo Parque Nacional Thingvellir.
Com um cenário tão inóspito como esse, na década de 60, a Nasa decidiu treinar seus astronautas nas paisagens extremas da Islândia, antes de enviá-los à Lua. Sim, Neil Armstrong e todo o programa espacial Apollo simulou as dificuldades da superfície lunar em solo islandês. Cinquenta anos mais tarde, a Nasa volta à ilha para se preparar para Marte. E você não fica de fora dessa! Afinal, qualquer roteiro que você fizer por aqui já te dará um gostinho de outro planeta. Mas uma recomendação que damos é fazer o trekking Laugavegur, e desbravar os lugares mais remotos dessa travessia. Conheça aqui o roteiro.
Se depois de todos esses pontos turísticos da Islândia, seu interesse não dobrou, você terá que descobrir outras curiosidades lá na ilha mesmo. E se você não faz a mínima ideia de como se deslocar para um país tão longínquo, pode contar com os serviços da Pisa Trekking. Especialistas em turismo de aventura no Brasil e no mundo, garantimos conforto e segurança em toda a sua estadia. Confira aqui nossos roteiros para a Islândia, tire todas as suas dúvidas com nossos atendentes, e boa viagem!
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