Se você está entrando agora no mundo do trekking, uma coisa é certa: andar nunca será de menos. Pelo contrário, quanto mais você respirar natureza, maior será a vontade de continuar trilhando. Por isso, é sempre bom fazer um investimento naquela que vai ser a sua maior amiga: a bota. Hoje, o Blog Vida ao Ar Livre mostra tudo com que você precisa se preocupar na hora de escolher a sua bota para trekking.
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Precisa mesmo de bota para trekking?
Tudo depende da sua aventura! Se a ideia é fazer apenas trilhas leves de um dia, como o trekking no Parque das Neblinas, em terrenos pouco desnivelados, um tênis já dá conta. É claro que uma bota daria mais estabilidade e proteção, mas se você é um aventureiro esporádico, vale ver se o preço compensa.
Agora, se a ideia é enfrentar trilhas com subidas e descidas mais acentuadas (Corcovado de Ubatuba), mochilas pesadas nas costas (Pico do Paraná) e terreno acidentado ou molhado (Trilha do Ouro), a bota é obrigatória. Ela vai segurar o tranco sobre as articulações do tornozelo, diminuindo as chances de uma torção, além de evitar que seu pé acabe todo encharcado. Isso sem contar que se a trilha tiver galhos e outros obstáculos, seu tênis pode furar ou até ficar escorregando. E ah, para quem acha que a papete é o jeito mais natureba de caminhar, fato é que ela deixará seu pé todo exposto.
Qual a melhor bota para trekking para cada situação?
Hoje em dia existem mil e um modelos e marcas para comprar. O problema é que quando alguém não conhece muito do assunto, normalmente o que vale é o “quanto mais caro, melhor”, ou "quanto mais fortificada, melhor". Se a ideia é fazer grandes expedições, como o Monte Roraima, ou algum trekking com pedras soltas, como o Circuito W, de fato, sua bota precisa ser mais parruda. Mas se você estiver começando na vida ao ar livre agora, o peso nos pés pode até atrapalhar seu desempenho.
Nesse caso, o melhor são botas mais leves e flexíveis. Outro ponto positivo é que elas normalmente têm partes respiráveis, deixando o pé mais arejado e sem suor. Mas se o seu modelo for todo fechado, também não é problema, porque o pé ficará quentinho em dias mais frios. Além disso, existem meias com tecnologias que mantém os pés mais secos, expelindo o suor em contato com a pele.
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Tecnologia das botas para trekking:
Para trilhas mais longas, você vai precisar se preocupar com três outras coisas que vão incrementar em muito sua andança. A primeira delas é o próprio formato da bota. Nos modelos de entrada, o calçado acaba no tornozelo, mas aqui, o interessante é a bota ter um cano que chegue até o começo da panturrilha. Isso será importante para proteger os pés de uma lesão em terrenos mais acidentados.
A segunda é o solado, afinal quem nunca teve aqueles tênis que iam abrindo um buraco no calcanhar, quando não descolavam inteiros? Se algo assim acontecer na trilha, você vai comprometer sua passada e pode até se machucar. Para isso, uma tecnologia muito adotada é a do Vibram, um solado de borracha de alta resistência e aderência ao solo. Ou seja, pode ficar tranquilo que, com ela, suas chances de escorregar diminuem bastante.
E, por fim, é importante que sua bota seja impermeável. Na hora da chuva, é bom que a água não chegue aos pés, afinal, ninguém merece ficar dia após dia de caminhada com eles frios. Até porque à essa altura, você provavelmente já teria ficado doente. Para isso, a tecnologia mais utilizada é a Gore-Tex, uma membrana de teflon microperfurada que permite que a transpiração saia da bota, mas impede que água líquida e moléculas maiores entrem.
Independentemente do seu tipo de bota para trekking, o que falta agora é definir o destino da viagem. E nisso, pode confiar na Pisa Trekking! Com pacotes no Brasil e no mundo, você tem opções de viagem de um dia, grandes expedições, trekking na neve e muitos outros roteiros que vão fazer você gastar essa sola. Converse com nossos atendentes, conheça aqui alguns de nossos roteiros e de pé na trilha!
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