Se já ficamos afoitos para conhecer o máximo de países do mundo, imagina então quando falamos de cidades? As vezes, mesmo tendo visitado várias vezes um mesmo país, acabamos deixando de fora alguma região. É por isso que a Lonely Planet, a maior editora de guias de viagem do mundo, escolhe todo ano as melhores cidades para viajar. Para 2019, alguns destinos que chamaram a atenção do Blog Vida ao Ar Livre foram Kathmandu (no Nepal), Cidade do México (no México), Meknes (em Marrocos) e Zadar (na Croácia).
KATHMANDU, no Nepal
Para começar bem a lista, nada melhor do que falar daquela que é ponto de partida para todos que pretendem subir o Everest. Mas antes das grandes alturas, vale conhecer Kathmandu! Os templos, palácios, pátios e monastérios poderão ser conhecidos com a companhia de hospitaleiros nativos. Isso tudo contando com eletricidade confiável e wi-fi pelas vielas da cidade velha. E se você estiver estranhando, saiba que desde o terremoto que assolou Kathmandu em 2015, várias ações estão sendo tomadas para tornar a experiência mais confortável a cada ano.
Agora se a ideia é avistar os colossos de neve, deixe sua carga por conta dos mansos iaques e voe até Lukla, a 140km. Aclimate-se em Namche Bazaar e Dingboche, e alcance o acampamento base da maior montanha do mundo, de onde partem as expedições para o cume. Mas não só, afinal, estamos falando da Cordilheira dos Himalaias! Serão diversas outras montanhas, que você pode contemplar em rotas alternativas, como Poon Hill e Annapurna. Nem precisamos escalar porque a visão já inspira bastante respeito.
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CIDADE DO MÉXICO, no México
Eleita a Capital Mundial do Design em 2018, a Cidade do México se divide entre construções pré-hispânicas astecas (Pirâmides de Teotihuacán), catedrais coloniais europeias (Basílica de Guadalupe) e edifícios modernos das últimas décadas (Museu Soumaya). E é desse sincretismo que temos uma das cidades mais diversas e que mais respira história do mundo.
O bom também é que a Cidade do México está bem localizada no centro do país. Por isso, o acesso para outras regiões é bem facilitado. Ao norte, em São Miguel de Allende, e a oeste, em Guadalajara, você pode conhecer mais da arquitetura colonial. Já ao sul, Oaxaca é próximo a vários sítios astecas. Mas antes de sair explorando o país, conheça bem o que a capital tem a oferecer. Além dos citados acima, visite os Murais de Diego Rivera no Palácio Nacional, o Palácio das Belas Artes e o Bosque de Chapultepec.
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MEKNES, em Marrocos
Longe dos vendedores alucinados de Fez e Marrakesh fica Meknes, a Versailles de Marrocos. O sultão Moulay Ismael admirava a corte de Luís XIV, e se inspirou na arquitetura francesa em suas construções. Mas Meknès só foi ganhar esse título de fato quando os próprios franceses ocuparam a região e ficaram encantados pelas mesquitas, minaretes, jardins, portas monumentais, fortificações e muralhas que ultrapassam os 40 km.
Tida por muitos como a mais bela das quatro cidades imperiais, durante os séculos XVII e XVIII, o sultão chegou a saquear palácios e ruínas da região para conseguir material suficiente. E tudo isso pensando em tirar a capital marroquina de Marrakesh. Conseguiu e manteve até sua morte. Mas para além disso, deixou o Palácio Real de Meknès, com os imponentes portão de Bab Mansour e Mausoléu de Moulay Ismael. Este último esperando receber visitações após dois anos de uma minuciosa restauração prevista para o final de 2018.
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ZADAR, na Croácia
E para terminar bem a lista, que tal uma passadinha por um destino não tão convencional na Europa? Zadar, na Croácia, se ergueu de um passado de guerras e invasões que matou quase 18.000 pessoas (75% da população) durante a Segunda Guerra Mundial. Mas essa história de conflitos data da Antiguidade, quando os romanos se expandiam pelo mundo.
Não à toa, ainda hoje resiste o Fórum Romano construído no século III. Ao lado, a Igreja de São Donato, de 6 séculos depois, é fruto de uma dominação católica lenta da sociedade croata. Alguns séculos mais tarde, para evitar uma invasão turca, Zadar se protegeu em torno de vários muros que resistem até hoje. O que fica de toda essa história é a arquitetura e tradições culturais bem diferentes.
E esse sincretismo de épocas é reforçada ainda mais hoje, já que o calçadão na orla ganhou atrativos modernos. Um deles é o Órgão do Mar, que toca de acordo com as ondas d’água, e outro, o Monumento do Mar, que absorve a luz ao longo do dia para acender placas de vidro que dançam num grande show de brilhos. Detalhes que tornam mais especial um dos pôr-do-sol mais bonitos do mundo.
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