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Dica de Viagem: O que fazer no Marrocos?

Quando falamos em Marrocos, normalmente a primeira coisa que vem à mente são as cidades imperiais. Elas são de fato belíssimas e super importantes historicamente, mas justiça seja feita: o país é muito mais do que isso. E hoje o Blog Vida ao Ar Livre vai provar isso para você mostrando o que fazer no Marrocos (além de Casablanca, Marrakech, Rabat, Fez e Meknes).

Se as cidades imperiais se edificaram em governos muçulmanos, Chefchaouen recebeu judeus europeus que fugiam da Inquisição no século XV. E é de autoria deles a característica mais marcante da cidade: o azul das casas, lojas e vielas. Segundo se acredita, a cor seria uma referência aos objetos sagrados do Velho Testamento que eram pintados de azul. Outra versão, diz que a cor os lembrava que Deus e céu estão acima de tudo. Uma terceira, ainda fala que os judeus buscavam reproduzir o paraíso em Terra.

Independentemente da história correta, o fato é que os judeus hoje já não são mais maioria na região. No entanto, como a cidade virou ponto turístico, os moradores preservam a tradição pintando paredes e chão atraindo muitos que vem pela Europa, 110km ao norte, entrando por Tânger no Estreito de Gibraltar.

Confira aqui o roteiro que passa por Chefchaouen.

Já ao sul, na boca do Deserto do Saara, Ouarzazate se desenvolveu com os berberes e suas kasbahs. Essas fortificações foram construídas com barro e palha antes da chegada dos franceses e serviam como abrigo para guerras, tempestades de areia e quaisquer outras ameaças. Dentro da cidade, Taourirt e Tassaoumat são dois bairros antigos que preservam essa arquitetura.

Mas é Ait Ben-Haddou o mais famoso, declarado inclusive Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. E não é à toa: além de algumas famílias habitarem até hoje aqui dentro, ela já serviu de palco para vários filmes, como “Gladiador” (2000), “A Múmia” (1999) e “Lawrence da Arábia” (1962). Aliás, se tiver um tempinho, não deixe de passar pelos estúdios de cinema marroquino (Atlas e CLA) que, além desses títulos, contribuíram com locações de cenas para vários dos blockbusters que você já assistiu.

Confira aqui o roteiro que passa por Ouarzazate.

  • Belezas naturais: Dunas de Merzouga e Gargantas do Todra

Até hoje Ouarzazate é ponto de parada para as caravanas de berberes que seguem caminho para o Saara. Mas se você quiser ter um gostinho do deserto sem ter que de fato se arriscar em um, siga rota à direita. As Dunas de Merzouga são a porta de entrada para o deserto, e também para aventuras mais áridas. Por que?

Porque você tem a oportunidade de passar uma noite em acampamento berbere. Mas não pense que é só porque estamos rodeados de areia que o conforto é pouco. Pelo contrário, já chegando, você recebe chá marroquino que, aliás, te aquecerá bem durante a noite. No quarto, cama king-size com edredon, pia e vaso sanitário. E se já não bastasse, a natureza também faz seu show com um dos pôr-do-sol mais lindos do planeta: as luzes vão se escondendo pouco a pouco por detrás dos montes de areia.

Veja aqui o roteiro que passa pelas Dunas de Merzouga.

Mas antes dessa experiência, não deixe de passar pelas Gargantas do Todra. Ao longo de 600m, dois paredões de 160m abrem um caminho de 10m de largura. Quem anda por aqui se depara com um relevo disforme de escarpas que ainda vai mudando de cor conforme o dia passa.

E ali perto, fica também o Vale do Dades. Uma região de montanhas, desfiladeiros, palmeiras, roseiras e oásis. Sim, tudo isso na boca de um deserto! E o melhor: de Ouarzazate até aqui, incluindo Ait Ben-Haddou, toda a região faz parte da Rota dos Mil Kasbahs. Ou seja, enquanto você se desloca entre os atrativos, os visuais que te acompanharão serão literalmente de outro século.

Veja aqui o roteiro que passa pelas Gargantas do Todra.

  • Aventura: Trekking na Cordilheira do Atlas

E para terminar bem essa lista, propomos um desafio aos mais aventureiros. Se você já ficou impressionado com as Gargantas, saiba que ela é apenas uma parte de uma cordilheira muito maior: a do Atlas. Por isso, se o que você deseja são grandes alturas, escale até o cume do Monte M’Goun (4.071m), ponto mais alto do Atlas.

Aqui, você vai ver que para cada grão de areia há um de neve. Serão seis dias de trekking, com 84km percorridos e 3.600m subidos. Um trajeto acompanhado de gargantas, plantações de papoula, e berberes e seus rebanhos. Não deixe passar: são poucas saídas por ano. Por isso, programe-se e conheça as grandes altitudes marroquinas.

Descubra aqui o trekking na Cordilheira do Atlas.

A maior parte dos roteiros no Marrocos passam pelas cidades imperiais. E também não tem porque fugir; elas são imperdíveis. O ponto é que quando você estiver pensando em viajar para lá, lembre que o país é repleto de atrativos tão memoráveis quanto. E para ter a melhor experiência no Marrocos, conte com os serviços da Pisa Trekking. Especialista em turismo de aventura e turismo cultural, oferecemos quase dez roteiros para a região. Confira todos aqui e tire todas as suas dúvidas com nossos atendentes.

 

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