Gradativamente, destinos internacionais como Chile e Peru já estão permitindo a entrada de brasileiros em seus territórios. Isso só é possível mediante o cumprimento de protocolos de segurança, sendo que, de modo geral, a apresentação de um exame RT-PCR negativo para COVID-19 é tido como um pré-requisito básico. Hoje, o Blog Vida ao Ar Livre te conta mais sobre os países que já reabriram suas fronteiras para brasileiros.
Chile
A reabertura das fronteiras internacionais do Chile está ocorrendo em duas etapas. A primeira se iniciou em 23 de novembro, estipulando que o turista com origem de um país onde há transmissão comunitária da COVID-19, como é o caso do Brasil, deveria apresentar um exame PCR negativo realizado no máximo 72 horas antes do dia do embarque.
Também deveria apresentar uma declaração juramentada de que não tem a doença (preenchida online e entregue localmente), comprovar que tem seguro-saúde, e ainda cumprir uma quarentena de 14 dias. Para a segunda etapa, a quarentena deixaria de ser necessária, apesar de as outras exigências permanecerem. Porém, por medidas de segurança, essa nova fase foi adiada. Portanto, brasileiros ainda devem cumprir com a quarentena.
A entrada no país deve ocorrer pelo Aeroporto de Santiago, tendo em vista que outros aeroportos e as fronteiras terrestres ainda estão fechadas. Já dentro do país, o turista pode se locomover para outras regiões que estejam ao menos na fase 3 do programa de reabertura, incluindo o Parque Nacional Torres del Paine.
Peru
Desde 15 de dezembro, o Peru também está recebendo voos internacionais provindos do Brasil. A determinação se estende para todos os destinos que estão localizados a menos de 8 horas de distância do país. Para a entrada no seu território, é necessário apresentar um exame RT-PCR ou teste antigênico realizado até 72 horas antes do check-in, uma declaração jurada de saúde, e geolocalização obrigatória, realizada no mesmo prazo. O uso de máscara é obrigatório a todo momento.
Machu Picchu, o atrativo mais visitado do Peru, também foi reaberto para turistas, a princípio com um acesso reduzido de 675 pessoas por dia, mas que agora foi aumentado para 1.122 - incluindo idosos e crianças menores de 12 anos - por conta dos bons resultados que a medida alcançou. Antes da pandemia, as visitas diárias podiam chegar a 5.000 na alta temporada. Museus e sítios arqueológicos também já estão funcionando com capacidade reduzida no país.
Argentina
A Argentina está recebendo turistas brasileiros, chilenos, uruguaios, paraguaios e bolivianos desde o dia 30 de outubro. Contudo, por enquanto, os visitantes não poderão viajar além da Área Metropolitana de Buenos Aires, e o acesso ao país só é permitido através do Aeroporto de Ezeiza.
As exigências para entrada incluem apresentar um exame RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes do embarque; preencher uma declaração jurada online prometendo respeitar as medidas de distanciamento social impostas no país; e apresentar um seguro-viagem que cubra COVID-19. Acredita-se que em janeiro de 2021 existirão outras novidades a respeito da ampliação de destinos que podem ser visitados.
Costa Rica
A Costa Rica também reabriu suas fronteiras em 1º de novembro. Ao contrário dos demais países citados nesta lista, porém, ela não exige a apresentação de um exame RT-PCR negativo para a entrada de turistas - apesar de que essa ainda seja uma precaução importante.
As suas exigências incluem preencher um formulário de saúde disponível aqui, e ter um seguro-viagem que cubra despesas relacionadas à COVID-19. O turista também deve respeitar as normas de segurança do país, como o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social, e a checagem de temperatura logo após o desembarque. Pessoas com febre, tosse ou outros sintomas associados à COVID-19 são aconselhadas a não viajarem.
África do Sul
A África do Sul também já reabriu as suas fronteiras, sendo que a entrada de turistas só é permitida através dos aeroportos de OR Tambo, King Shaka e da Cidade do Cabo. Aqui, também é preciso apresentar um exame RT-PCR negativo para o vírus, realizado a menos de 72 horas do embarque.
Existe controle para identificar possíveis sintomas da COVID-19 nos aeroportos, e caso o viajante apresente algum deles, ele será obrigado a fazer outro teste PCR, arcando com os seus custos. Se o exame der positivo, o viajante também terá que arcar com os custos de uma quarentena de 10 dias, realizada em um espaço designado pelo governo sul-africano.
Como não existem voos diretos do Brasil para a África do Sul, é preciso fazer uma conexão em algum dos seguintes países que também já permitem a entrada de brasileiros: Turquia, Etiópia, Catar ou Emirados Árabes.
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