Vulcões são símbolos da força e do poder da natureza, e conquistar o cume de um é uma experiência inesquecível. Além das vistas espetaculares, a chance de observar de perto uma cratera, e até sinais de atividade, torna a aventura ainda mais emocionante. Por sorte, existem diversos vulcões que podem ser visitados nos países próximos ao Brasil.
A seguir, o Blog Vida ao Ar Livre apresenta 5 viagens para subir vulcões na América do Sul!
Guatemala
Esse roteiro é para quem quer encarar três dos vulcões mais impressionantes da Guatemala, cada um com um desafio diferente.
A jornada começa no vulcão Pacaya, um dos mais ativos do país, com 2.550 metros de altura. A trilha é relativamente tranquila e serve como um aquecimento para os dias seguintes. O ponto final da subida fica a cerca de 100 metros da cratera, de onde, com um pouco de sorte, dá para ver lava ou sentir o calor saindo das fissuras no solo.
O próximo desafio é o Acatenango, com 3.976 metros de altitude. A trilha exige mais preparo, com cerca de 7 horas de subida contínua, passando por plantações de milho e florestas. No topo, a recompensa: uma vista privilegiada para o vulcão Fuego.
Para fechar, a última subida é no vulcão San Pedro, de 3.020 metros. Ele se destaca pela localização às margens do Lago Atitlán, um dos cenários mais bonitos da Guatemala. A caminhada leva de 3 a 4 horas até o cume, de onde se tem uma vista incrível do lago e das montanhas ao redor.
Confira aqui o roteiro para os Vulcões Pacaya, Acatenango e San Pedro.
Equador
O Equador é um destino privilegiado para quem quer explorar montanhas, já que a aclimatação pode ser feita de forma mais rápida. A partir de Quito, basta seguir por uma avenida para avistar mais de cinco vulcões prontos para serem escalados.
Aqui, existem dois roteiros diferentes, cada um com seus desafios e cume final.
No primeiro, o grande objetivo é o Chimborazo, a montanha mais alta do Equador, com 6.267 metros. A subida é exigente, com um longo ataque ao cume por terrenos de gelo e glaciar. Antes de encarar esse desafio, o roteiro inclui a escalada no Antisana (4.600 metros), onde se praticam técnicas de montanhismo, e também a subida ao Cotopaxi (5.897 metros), um dos vulcões mais icônicos do país.
O segundo roteiro tem uma progressão semelhante, mas com um foco diferente. A primeira subida é no Rumiñahui (4.721 metros), que oferece uma bela vista da região. Depois, seguem-se as práticas de escalada em gelo no glaciar do Antisana (4.600 metros), preparando para o grande desafio final: o Cotopaxi (5.897 metros), com sua cratera coberta de neve e um dos visuais mais impressionantes do Equador.
Confira aqui o roteiro para a Expedição Chimborazo, e aqui para a Expedição Cotopaxi.
Atacama
O Deserto do Atacama não é um deserto qualquer. Além das dunas e do solo árido, a paisagem inclui bosques de cactos, lagoas coloridas, campos de gêiseres e, claro, uma grande quantidade de vulcões imponentes, que dominam o horizonte.
Neste roteiro, além de explorar essas paisagens surreais, o desafio é subir dois vulcões icônicos da região.
O primeiro é o Lascar (5.600 metros), um dos vulcões mais ativos do Chile. A subida é exigente, com trilhas íngremes e ar rarefeito testando os limites o tempo todo. Mas a recompensa chega no topo: uma cratera fumegante e uma vista impressionante do deserto.
O segundo desafio é o Sairecabur (6.050 metros), que leva a um dos pontos mais altos do Atacama. A caminhada exige resistência e aclimatação prévia, mas a paisagem vista do cume — com montanhas e vulcões se estendendo até onde a vista alcança — compensa cada passo.
Para encarar essa jornada, é essencial estar preparado para a altitude e os desafios do deserto. Mas para quem busca um trekking intenso e cenários surreais, esse é o roteiro ideal.
Confira aqui o roteiro para o Desafio dos 2 Vulcões no Atacama.
Costa Rica
Assim como a Guatemala, a Costa Rica é um verdadeiro paraíso para quem quer explorar vulcões. O país, localizado na América Central, detém uma geografia impressionante, e neste roteiro, encaramos as montanhas mais altas da região.
A jornada começa com a subida ao Cerro Chirripó (3.820 metros), o ponto mais alto da Costa Rica. De seu cume, a vista se estende até a Cordilheira de Talamanca, um refúgio de biodiversidade onde é possível avistar desde colinas verdejantes até pumas e jaguares em seu habitat natural.
O segundo desafio é o Cerro de la Muerte (3.300 metros), uma ascensão de dificuldade intermediária que oferece um vislumbre da floresta tropical de altitude, com paisagens distintas das demais montanhas do roteiro.
Para fechar com chave de ouro, partimos rumo ao Vulcão Arenal (1.600 metros), o vulcão mais emblemático do país. O trajeto passa por bosques regenerados por antigas erupções, e leva até o Observatório Arenal, um mirante privilegiado de onde podemos contemplar o vulcão e sua cratera, além do vizinho Vulcão Chato e do Lago Arenal.
Confira aqui o roteiro para o Trekking Cerro Chirripó e Mirante Vulcão Arenal.
Bolívia
Na Bolívia, os desafios vão além da altitude: o Vulcão Sajama (6.542 metros) não é apenas a montanha mais alta do país, mas também uma das escaladas mais exigentes da América do Sul.
Localizado no Parque Nacional Sajama, a cerca de 4 horas de La Paz, o vulcão se ergue em meio a uma paisagem árida e remota, habitada por campesinos e aventureiros em busca de grandes conquistas.
Sendo assim, a ascensão ao Sajama é uma verdadeira prova de resistência. O trekking dura três dias e exige preparo físico, aclimatação e resistência ao frio intenso. O trajeto inclui terrenos irregulares e neve, mas a vista do cume recompensa cada passo, revelando um horizonte pontilhado por vulcões e picos nevados.
Além do Sajama, o roteiro também inclui a subida aos vulcões Acotango e Parinacota, e há momentos para conhecer de perto a cultura local, avistar lhamas e alpacas e entender por que o Sajama é considerado sagrado pelas comunidades indígenas.
Confira aqui o roteiro para a Expedição ao Vulcão Sajama.
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