Turismo na Ilha de Páscoa: passeios que não dá para perder

A Ilha de Páscoa não é só um destino, é um enigma a céu aberto. Cada trilha leva a vestígios de uma civilização única, cada moai parece guardar um segredo que ninguém conseguiu decifrar por completo. Entre vulcões adormecidos, praias de areia branca e cerimônias ancestrais, Rapa Nui convida você a mergulhar nessa história.

A seguir, o Blog Vida ao Ar Livre te conta o que fazer na Ilha de Páscoa e quais passeios você não pode perder.

Ahu Tongariki

O ponto turístico mais visitado de toda a Ilha de Páscoa é, sem dúvidas, o Ahu Tongariki. “Ahu” é a plataforma cerimonial onde são posicionados os famosos moais, e este reúne 15 esculturas gigantes com vista para o mar, formando o maior conjunto do gênero em toda a Polinésia. 

Para visitar o local, o mais indicado é ir bem cedo. Assim, você consegue pegar o nascer do sol, quando o céu se tinge de laranja atrás das silhuetas imponentes dos moais, criando uma atmosfera quase mística. É o tipo de imagem que fica para sempre na memória (e nas fotos da viagem!).

Rano Raraku

Se Ahu Tongariki mostra os moais já prontos, Rano Raraku revela o processo de criação. Essa antiga pedreira vulcânica é onde os escultores Rapa Nui esculpiram quase todas as estátuas da ilha, diretamente nas encostas do vulcão. 

Muitas delas foram deixadas inacabadas: algumas ainda presas à rocha, outras abandonadas no caminho, enterradas parcialmente, como se estivessem brotando do solo. É um dos lugares mais enigmáticos da ilha e ajuda a entender a complexidade da construção e transporte dos moais, que chegam a pesar 27 toneladas.

Praia de Anakena

Além de ser a melhor praia para banho na Ilha de Páscoa, Anakena também é um sítio arqueológico importantíssimo. Segundo a lenda, foi ali que os primeiros polinésios, vindos de outras ilhas do Pacífico, chegaram à região. 

Areia branca e fina, palmeiras tropicais e águas cristalinas (mas um tanto frias) compõem a paisagem. Lá perto também há os moais do Ahu Nau Nau, com detalhes bem preservados, como tocados e inscrições nas costas. A praia fica a cerca de 18 km do centro da ilha, e conta com algumas opções de restaurantes e quiosques.

Anakena, Ilha de Páscoa

Vulcão Rano Kau e Orongo

O Rano Kau é um dos vulcões extintos da ilha e guarda uma enorme cratera com um lago no interior, cercado por vegetação densa e flutuante. A trilha até o topo oferece vistas espetaculares da costa de toda a região e da própria cratera. 

No seu topo fica Orongo, uma antiga vila cerimonial ligada ao lendário ritual do Homem-Pássaro, praticado até o século XIX. Ali, chefes tribais competiam em uma prova extrema para obter poder político e espiritual. O local tem vestígios arqueológicos importantes, como petroglifos e casas de pedra semi-enterradas, além de uma vista privilegiada para os ilhéus Motu Nui, Motu Iti e Motu Kao Kao.

Ahu Akivi

Diferente da maioria dos moais, que olham para o interior da ilha, os sete moais de Ahu Akivi estão posicionados de frente para o mar. Segundo a tradição oral, essas estátuas representam os sete exploradores enviados pelo primeiro rei Rapa Nui para desbravar a ilha. 

Além do simbolismo cultural, o sítio impressiona por seu alinhamento astronômico: durante o equinócio da primavera, os moais estão perfeitamente alinhados com o pôr do sol. É um lugar onde arqueologia e cosmologia caminham lado a lado.

Trilha ao Vulcão Poike (caminhada ou cavalgada)

Poike é a parte mais antiga da ilha, com formações vulcânicas que remontam a milhões de anos. A trilha até o topo pode ser feita a pé ou a cavalo e passa por paisagens selvagens e pontos arqueológicos menos visitados, como o campo de moais quebrados e cavernas utilizadas como abrigo.

O caminho é silencioso, longe das áreas mais turísticas, e o visual do topo recompensa o esforço: você enxerga tanto o interior verde da ilha quanto o oceano ao redor, reforçando a sensação de isolamento e mistério que envolve a região.

Experiência cultural Rapa Nui

Além das trilhas e sítios arqueológicos, vivenciar a cultura local é parte essencial da viagem. Alguns roteiros da Pisa Trekking incluem jantares típicos com pratos tradicionais (como o curanto polinésio), apresentações de danças, músicas e trajes típicos, além de visitas a museus e encontros com artesãos da ilha. 

São momentos que aproximam os viajantes das tradições vivas de um povo que ainda mantém vínculos fortes com seus ancestrais.

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