A COP30 vai colocar Belém e o Pará no mapa do mundo, não apenas como palco do debate climático, mas como exemplo de como é possível viver em harmonia com a natureza. A Amazônia Paraense é tão sobre a floresta quanto sobre as pessoas, saberes e culturas que convivem com ela, e essa é uma das suas grandes lições para o mundo.
A seguir, o Blog Vida ao Ar Livre apresenta mais sobre a Amazônia Paraense e quais as melhores formas de conhecê-la.
Conteúdo
- 1 O que é a COP30 e por que em Belém?
- 2 A Amazônia Paraense em destaque
- 3 O que fazer em Belém
- 4 Além de Belém: destinos da Amazônia Paraense
- 5 Ilha do Marajó: búfalos, cerâmica e cultura ribeirinha
- 6 Alter do Chão: o Caribe amazônico
- 7 Conclusão
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O que é a COP30 e por que em Belém?
A COP30 é a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que reúne líderes mundiais, cientistas e ambientalistas para debater os rumos do planeta diante da crise climática. Em 2025, a cidade escolhida para sediar o encontro foi Belém, na Amazônia Paraense.
O peso simbólico é imenso: o mundo inteiro estará voltado para a região que concentra a maior floresta tropical do planeta, berço de biodiversidade e também casa de milhões de pessoas que vivem dela e com ela. Mais do que discussões políticas, a COP30 será uma vitrine para mostrar a Amazônia de dentro, em sua riqueza e complexidade.
A Amazônia Paraense em destaque
Muita gente, ao ouvir falar em Amazônia, pensa automaticamente no estado do Amazonas. Mas a Amazônia é muito maior que isso, e o Pará tem um papel fundamental nessa história.
Só o território paraense abriga mais de 25% de toda a floresta amazônica, com ecossistemas próprios, uma cultura fortemente marcada pela relação com os rios e uma gastronomia reconhecida no país inteiro.
Enquanto o Amazonas é famoso por cidades como Manaus e a imensidão do Rio Negro, o Pará oferece uma Amazônia diferente: marcada pelo encontro do rio com o mar, pela presença de ilhas imensas como Marajó, pelas praias de rio de Alter do Chão e por uma capital, Belém, que respira a vida ribeirinha.
A seguir, saiba onde aproveitar o melhor da Amazônia Paraense.
O que fazer em Belém
Belém, capital do Pará, é uma cidade vibrante. Ela mistura tradição e modernidade, floresta e urbanidade. Famosa pela sua cultura, abriga museus como o Museu de Arte de Belém (MABE) e teatros como o histórico Theatro da Paz, além do icônico Mercado Ver-o-Peso, onde é possível mergulhar nos sabores, cheiros e cores da Amazônia.
Mas quem visita Belém não precisa ir longe para ter contato com a floresta e com o modo de vida ribeirinho. Existem três formas principais de fazer isso:
- Parques e jardins dentro da cidade
O Mangal das Garças, próximo ao centro histórico, é um parque ecológico com trilhas, mirantes, borboletário, viveiros de aves e um restaurante típico, ideal para observar de perto a fauna e flora amazônicas. Já o Bosque Rodrigues Alves é um jardim botânico urbano que preserva espécies nativas em pleno coração da cidade, com lagos, sombra e tranquilidade.

Foto: Mangal das Garças/Divulgação
- Museus e pesquisa amazônica
Belém abriga o tradicional Museu Paraense Emílio Goeldi, referência internacional em estudos sobre a Amazônia. Ali, é possível ver espécies vivas da fauna e flora locais, além de exposições culturais que revelam a riqueza da região.
Recentemente, também foi inaugurado o Museu das Amazônias, localizado no Armazém 4A do projeto do Porto Futuro II, que conta com experiências imersivas, sensoriais e coletivas que refletem sobre as diversas “amazônias” que existem dentro da mesma floresta.

Foto: Museu das Amazônias/Divulgação
- Saídas de barco e ilhas próximas
De Belém, partem passeios de barco que levam a ilhas vizinhas, como a Ilha do Combu, onde é possível provar chocolate artesanal feito com cacau nativo e o verdadeiro açaí ribeirinho. O visitante também tem a oportunidade de conhecer de perto a vida nas margens dos rios, visitando casas sobre palafitas e comunidades que vivem da floresta.
Outra opção é a Ilha do Mosqueiro, um balneário muito procurado pelos belenenses, famoso por suas praias de rio com ondas e clima tranquilo.

Foto: Jonathan Toledo
Além de Belém: destinos da Amazônia Paraense
Quem viaja a Belém encontra portas abertas para explorar ainda mais a Amazônia Paraense, descobrindo paisagens, culturas e modos de vida que mostram a força e a diversidade dessa região. Confira os principais destinos.
Ilha do Marajó: búfalos, cerâmica e cultura ribeirinha
A maior ilha fluviomarinha do mundo impressiona não só pela natureza, mas também pela cultura de seus moradores. Nas ruas, búfalos e carroças dividem espaço com as pessoas; a cerâmica marajoara mantém vivos símbolos e técnicas milenares; e as comunidades vivem em sintonia com os rios, mantendo práticas de pesca artesanal e transporte em canoas.
Para os visitantes, é a chance de vivenciar tradições autênticas e conhecer praias extensas, onde o mar encontra a foz do Amazonas.
Destaques que você não pode perder:
- Passeio de búfalo em áreas alagadas;
- Visita a uma olaria para conhecer e comprar cerâmica marajoara;
- Trilhas por mangues e campos naturais, observando aves como guarás e maçaricos;
- Experiência em fazendas locais para conhecer o modo de vida ribeirinho.
Alter do Chão: o Caribe amazônico
Conhecida como uma das praias de rio mais bonitas do planeta, Alter do Chão se transforma em cenário de areia branca e águas cristalinas quando o rio baixa, formando bancos de areia que lembram o Caribe.
Ao redor, floresta e comunidades tradicionais oferecem passeios de canoa por igarapés, trilhas na mata e vivências com a cultura local. É o destino ideal para quem busca unir descanso com contato direto com a natureza amazônica.
Destaques que você não pode perder:
- Praia da Ilha do Amor, cartão-postal de Alter do Chão;
- Passeio de lancha pelo Lago Verde e igarapés;
- Trilhas na Floresta Nacional do Tapajós;
- Contato com comunidades tradicionais, aprendendo sobre artesanato, música e culinária local.
Conclusão
A COP30 em Belém será muito mais do que um encontro diplomático: é a chance de mostrar ao mundo que a Amazônia vai além da ideia de “pulmão do planeta”. Ela é viva, diversa e cheia de gente que carrega saberes, tradições e formas de convivência com a floresta que precisam ser reconhecidas.
Para o visitante, estar no Pará é também mergulhar nessa riqueza, seja nos mercados e ilhas de Belém, nas fazendas e mangues do Marajó ou nas praias de rio e florestas de Alter do Chão.
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