A Ilha de Marajó é um destino com muito para oferecer. Ela é ideal para quem busca a natureza no seu estado mais preservado, além de bastante bagagem histórica e cultural. A seguir, o Blog Vida ao Ar Livre te diz o que fazer, como chegar e qual a melhor época para visitar a Ilha de Marajó.
Onde fica e como chegar à Ilha de Marajó?
A Ilha de Marajó está situada no norte do Pará, a cerca de 140 km de Belém, na região onde o Rio Amazonas encontra o Oceano Atlântico. A ilha possui uma área de 40.000 km², e sua paisagem é uma mistura de campos alagados e praias desertas com características do Cerrado e da Amazônia.
Para chegar até ela, o caminho mais fácil é pela própria capital paraense. Pela rota fluvial, é possível pegar uma lancha no Terminal Hidroviário ou uma balsa no Porto de Icoaraci, e a viagem dura menos de 2h. Já para um pouco mais de agilidade, também é possível pegar um voo fretado para a cidade de Soure, com duração de aproximadamente 20 minutos.
Melhor época para visitar a Ilha de Marajó?
O clima da Ilha de Marajó é completamente equatorial, com calor intenso e chuvas regulares, mas isso não impede que a região seja atrativa para os turistas ao longo do ano inteiro. Quem tem a palavra final é você, ao decidir qual época traz as atividades mais condizentes com os seus interesses.
O período de chuvas é o mais quente, e ele vai de dezembro a maio. As manhãs são frescas e agradáveis, mas à medida que o meio do dia se aproxima, a temperatura se eleva e estabiliza por volta dos 36ºC. Essa, contudo, é a melhor época para fazer passeios de barco pelos igarapés e igapós, e observar o pôr-do-sol refletido nas águas.
Já o período de seca, com temperaturas mais amenas e menos chuvas, vai de julho a dezembro. Com a chegada dessa estação, os campos ficam completamente secos e o solo rachado. Essa, por outro lado, é a melhor época para visitar as praias desertas e fazer trekking pela região.
O que fazer na Ilha de Marajó?
Das 12 cidades que compõem a Ilha de Marajó, Soure e Salvaterra têm a melhor estrutura turística e acesso mais fácil a partir da capital - por isso, boa parte dos passeios acabam partindo dessas duas cidades. Lá você também irá encontrar a maior concentração de hotéis, pousadas, restaurantes e bares.
Fora do meio urbano, porém, é onde reside toda a magia marajoense. A flora de Marajó é bastante preservada, e os campos inundáveis abrigam uma fauna incrivelmente diversificada, com pássaros de todas as cores e tamanhos, macacos, capivaras e, é claro, os famosos búfalos.
Existem alguns passeios que buscam entrar a fundo nas belezas naturais da região, como é o caso da navegação pelo Furo Miguelão. Esse é um caminho centenário que foi construído no meio da floresta de mangue, com o objetivo de encurtar a navegação entre as fazendas da região.
Também é possível aproveitar um clima mais litorâneo em lugares como a Praia Grande. Se quiser, faça uma pequena caminhada pela praia, de aproximadamente 600 metros, e visite as ruínas da igreja jesuíta que data do século XVIII. A vista panorâmica da Baía de Marajó, que podemos ter do topo das falésias, também é imperdível.
Fora isso, vale lembrar que a presença humana e cultural na Ilha de Marajó é encantadora. No interior, é possível conhecer vilas de pescadores e fazendas que preservam a mais tradicional cultura da região, e que permitem que os visitantes tenham um gostinho dessa autenticidade.
Temos a oportunidade de visitar uma queijaria marajoara, onde conheceremos o processo semi-industrializado de produção do queijo de Marajó com leite de búfala, participar de degustações e passear em cavalos e búfalos. Também visitamos ateliês de cerâmica, que produzem peças baseadas nas diversas etnias indígenas que habitaram Marajó.
Agora que você já sabe como chegar e o que fazer na Ilha de Marajó, que tal conhecer de perto este destino? Para isso, conte com os serviços da Pisa Trekking. Especialistas em ecoturismo, oferecemos várias opções de pacotes para o Pará. Confira todos aqui e tire todas as suas dúvidas com nossos atendentes!
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