Dentre as formações geológicas, as chapadas são uma das mais belas e também frequentes no Brasil. De suas grandes alturas, brotam quedas d’água de tirar o fôlego. E de suas redondezas um ambiente bastante biodiverso. Por isso, hoje, o Blog Vida ao Ar Livre destrincha o que você pode fazer na talvez mais famosa das chapada brasileiras. Vem ver quais são os principais pontos turísticos da Chapada Diamantina.
Conteúdo
- 1 Lençóis
- 2 Morro do Pai Inácio:
- 3 Serrano:
- 4 Vale do Capão
- 5 Cachoeira da Fumaça:
- 6 Vale do Pati
- 7 Mirante:
- 8 Morro do Castelo:
- 9 Cachoeirão:
- 10 Moradores locais:
- 11 Sul da Chapada Diamantina
- 12 Cachoeira do Buracão:
- 13 Poço Azul:
- 14 Igatu:
- 15 Conheça nossos roteiros!
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Lençóis
Lençóis é a principal porta de entrada para a Chapada Diamantina. A começar pela logística, já que quem vem de avião de Salvador desembarca aqui. Com uma infraestrutura herdada do garimpo, a cidade ganhou novos ares com o turismo. Hoje em dia, conta com uma vasta rede de hotéis, sem deixar o jeitinho de interior que os primeiros mochileiros encontraram na década de 80.
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Morro do Pai Inácio:
Bem na borda da Chapada, o Morro do Pai Inácio guarda uma das vistas mais cobiçadas da região. Dos 1.050m de altitude, é possível ver o Morro do Camelo, e as duas “corcovas de pedra”, o Morrão, imponente no meio de um grande vale, e por aí vai. E uma dica: vá perto do pôr-do-sol, e veja as sombras que os morros fazem.
É só nesse visual panorâmico que você percebe a dimensão dos 1.520km² do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Porque, mais uma vez, o Morro do Pai Inácio fica no extremo norte do Parque. Imagina então tudo que seu olho não consegue enxergar, mas que seus pés estão convidados a desbravar? São apenas 20min de caminhada e você sairá ansiosíssimo pelos próximos dias.
Veja aqui o roteiro que passa por alguns desses morros de bike.
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Serrano:
E se você já acha que os 30min de carro (Lençóis - Morro do Pai Inácio) são pouco, para chegar a Serrano, bastam 5. Em outras palavras, as corredeiras do Rio Lençóis ficam praticamente no quintal da cidade. E que quintal...
A beleza de Serrano está na grande rocha esculpida por séculos de água corrente. Disso, foi se formando um grande mosaico de seixos perfeitamente lisos. Ou seja, você pode descobrir cada cantinho sem que as pedrinhas fiquem pinicando o seu pé. E serão vários cantinhos, já que o rio aflora em pequenas cachoeiras e poços para banho.
E do outro lado do rio, você pode aproveitar para conhecer o Salão das Areias, de onde os artesãos tiram a areia colorida para fazer aquelas garrafinhas de areia que você adora.
Confira aqui o roteiro mais econômico em Diamantina que passa pelas corredeiras do Rio Lençóis e muitos outros atrativos.
Vale do Capão
Se Lençóis tem sua parcela de interior, o Vale do Capão então... não à toa, a cidade guarda um tantinho de espiritualidade. E os que para lá vão, buscam na calma da natureza uma dose de autoconhecimento. Também, como poderia ser diferente quando existem retiros, aulas de ioga, rodas de cura, estudos xamânicos e muito mais. Mas curiosamente, aqui a cultura também pulsa e, por isso, você pode curtir shows de música, circo, dança e feiras populares. Olha, com tudo isso, ainda há vez para a natureza. E quanto a isso, não tem quem bata a...
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Cachoeira da Fumaça:
Tal como os “Véus de Noiva”, todo destino tem a sua “Cachoeira da Fumaça”. Mas a da Chapada Diamantina faz jus ao nome. A segunda maior cachoeira do Brasil tem 380m de queda que, com a ajuda do vento, vai se espalhando numa grande fumaça.
É possível ver a cachoeira tanto de cima como de baixo. Para chegar em cima, a trilha leva duas horas. Lá, um dos pontos mais disputados é se apoiar numa pedra à beira do precipício, e ter uma visão de todo o vale do Capão.
Por baixo, o trekking já toma três dias e, por isso, muitas pessoas preferem conhecê-la apenas por cima para aproveitar os outros atrativos do parque.
Vale do Pati
O trekking no Vale do Pati é considerado por muitos o mais bonito do Brasil. Os paredões de pedra perfilam até os céus, as cachoeiras renovam a alma, e a nossa pequenez dá lugar à grandiosidade da natureza. Mas apesar dessa beleza toda, nem sempre isso foi aproveitado: tal como Lençóis, o Vale do Pati se desenvolveu minimamente produzindo café. Com o fim do ciclo, a região só foi achar novo fôlego com o turismo, que acabou agregando os descendentes dos antigos produtores.
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Mirante:
Talvez o melhor lugar para entender tudo isso seja de cima. Senão pela altura, você ficará encantado com a extensão dos paredões e, principalmente, com a trilha serpenteando o caminho. Lembre-se dessa vista quando estiver no meio do trekking.
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Morro do Castelo:
Esse é outro atrativo que termina num ótimo mirante. Dos 1.280m de altitude, é possível ver o mesmo visual por outro ponto de vista. Mesmo com apenas 3km de subida, a inclinação torna ela uma das mais difíceis de Diamantina. Mas que não seja por isso: de baixo, a aparência de um citadela medieval justifica tanto o nome do morro quanto a subida.
Que só se torna ainda mais especial quando, depois do primeiro mirante, os viajantes são convidados a percorrer uma gruta de quartzito e desembocar numa segunda vista maravilhosa.
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Cachoeirão:
Para quem ainda não se convenceu que Diamantina é terreno de gigantes: além da segunda, temos também a sétima maior cachoeira do Brasil, com 270m. E mesmo menor que a Fumaça, o Cachoeirão tem sua beleza própria! Aliás, três belezas próprias, já que o paredão traz três quedas d´águas exuberantes. Indo por baixo, você poderá desfrutar desse visual do grande poço para banho.
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Moradores locais:
Durante todo esse passeio, você terá a oportunidade de conhecer um pouquinho da história da região através de quem mora por lá. Eles contarão sobre o impacto positivo do turismo, que não só lhes trouxe renda e preservação, como uma paixão renovada por Diamantina. Principalmente para quem antes vivia apenas da produção do café.
Além disso, você estará sempre muito bem servido, hospedado e animado, com a simplicidade mas muita riqueza com que eles vivem!
Confira aqui o roteiro de trekking pelo Vale do Pati.
Sul da Chapada Diamantina
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Cachoeira do Buracão:
Em Ibicoara, a três horas de Lençóis, fechamos a trinca das principais cachoeiras de Diamantina. Diferentemente das outras duas, essa aqui tem “apenas” 80m. E, por isso, a Cachoeira do Buracão é bem mais guardadinha e reclusa. Ainda mais considerando que ela aflora no meio dos cânions. E o melhor, guardando um poço para banho intimista e muito gostoso.
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Poço Azul:
De um refúgio para outro. De dentro de uma gruta, ficam as águas azuis-turquesa do Poço Azul. O espetáculo só fica ainda mais impressionante com os raios de luz que invadem o espaço. Aqui, além de descansar o corpo estirado na água, você poderá mergulhar e procurar o fundo do poço. E você vai se surpreender: a visibilidade chega a 18m de profundidade. Comparativamente, tente imaginar um prédio de 6 andares para baixo d’água.
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Igatu:
Salva as proporções, Igatu é conhecida como a Machu Picchu brasileira. A cidade fica hoje no município de Andaraí, a 1h30 de Lençóis, com pouco mais de 400 habitantes. Mas no século XIX, no ápice do ciclo do diamante, Igatu tinha quase 15mil pessoas, e até um cinema. É justamente essa ideia de cidade que se perdeu que une Machu Picchu a Igatu. Além disso, é possível ver algumas ruínas das casas e instalações da época de extração. Cabe agora você passar por lá para entender a mística da cidade.
Veja aqui uma rota alternativa de Diamantina que passa pela Cachoeira do Buracão e outros atrativos.
É importante avisar que Diamantina traz trilhas bastante exigentes e menos demarcadas – por isso, a visita guiada é muito importante. Mas fique tranquilo, motivação não faltará. Só o cheiro e delicadeza das bromélias e orquídeas vão te acompanhar por toda a região. Confira aqui alguns dos nossos pacotes e conheça todos os encantadores pontos turísticos da Chapada Diamantina. Converse agora com nossos atendentes e tire todas as suas dúvidas.
Leia outros textos sobre a Chapada Diamantina:
LENÇÓIS
Na charmosa Capital da Chapada,
a riqueza não é mais o diamante,
mas é a sua fascinante natureza
com a sua paisagem exuberante.
A Chapada Diamantina é linda,
não tem palavra para descrever.
Sua arquitetura é a obra de arte
que a natureza não pôde fazer.
Os morros fazem esculturas,
o som vem das cachoeiras,
o tesouro fica nas cavernas
com verdes vales de palmeiras.
Nessa terra de aventura,
o divertido é caminhar.
Mas pode navegar no Marimbus
ou ir ao Paraguaçu para banhar.
Autor: Sebastião Santos Silva da Bahia
LENÇÓIS
Na charmosa Capital da Chapada,
a riqueza não é mais o diamante,
mas é a sua fascinante natureza
com a sua paisagem exuberante.
A Chapada Diamantina é linda,
não tem palavra para descrever.
Sua arquitetura é a obra de arte
que a natureza não pôde fazer.
Os morros fazem esculturas,
o som vem das cachoeiras,
o tesouro fica nas cavernas
com verdes vales de palmeiras.
Nessa terra de aventura,
o divertido é caminhar;
mas pode navegar no Marimbus
ou ir ao Paraguaçu para banhar.
Autor: Sebastião Santos Silva da Bahia