Lá no meio dos Himalaias, encontramos um dos países mais isolados do mundo: o Butão, que impressiona a todos com sua paisagem de extremos e cultura vibrante que valoriza o bem estar do povo. Mas para ter acesso a isso, é necessário bastante planejamento. A seguir, o Blog Vida ao Ar Livre te dá dicas para programar a sua viagem ao Butão!
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Visto e taxas
Com exceção dos indianos, bengaleses e maldivos, turistas de todas as nacionalidades precisam de visto para entrar no Butão. O custo é de US$ 40, e para tirar o documento é necessário apresentar o Comprovante Internacional de Vacinação de Febre Amarela.
Como o país não tem representação consular no Brasil, o caminho mais fácil para tirar esse documento é através da contratação dos serviços de uma operadora de viagens, que irá fazer a intermediação com o governo butanês.
Além disso, para visitar o Butão, é necessário pagar uma taxa diária de US$ 100 por pessoa (valores com desconto até 2027, quando pode retornar a US$ 200). Ela é conhecida como Taxa de Desenvolvimento Sustentável, e os fundos são direcionados para o desenvolvimento de um setor turístico mais sustentável no país.
Em geral, essa taxa já está inclusa nos pacotes de viagem para o Butão.
Contrate uma agência
Antes de 2022, não era possível visitar o Butão sem uma agência de viagens. Mas mesmo com a mudança dessa regra, boa parte dos turistas ainda prefere contratar serviços especializados a fim de ter uma experiência mais rica e agradável.
O Butão é um país com bastante história e misticismo, que durante séculos viveu isolado do resto do mundo, encravado nos Himalaias. O budismo é a religião predominante e influencia os costumes da população.
Para quem visita do Brasil, as diferenças são imensas: desde a cultura até a geografia. Por isso, nada melhor do que contratar uma agência que poderá trazer o contexto histórico da região e rechear os passeios com curiosidades que só o povo local conhece.
Isso sem falar da tranquilidade que esses serviços proporcionam ao lidar com toda a burocracia exigida, como os documentos e os transfers entre as principais cidades do país. Ao viajante, cabe só aproveitar o momento.
Escolha a sua escala
Não existem voos diretos do Brasil para o Butão. Por isso, é necessário fazer escala no Nepal, na Índia, na Tailândia, em Dubai ou em Bangladesh, e então seguir viagem para a cidade de Paro, que é a única que possui aeroporto no país.
Ao fazer isso, contudo, é preciso se informar sobre a exigência de visto para entrar nos demais países. O visto para o Nepal, por exemplo, é tirado na chegada ao aeroporto de Kathmandu, e também custa US$ 40.
A melhor parte de fazer esse trajeto aéreo é ter a chance de avistar montanhas famosas pelo caminho, como Everest e Annapurna - só não se esqueça de sentar do lado esquerdo na ida e direito na volta, para conseguir realmente vê-las. As únicas duas empresas aéreas que voam para o Butão são a Druk Air e a Bhutan Airlines.
Evite as chuvas
É possível visitar o Butão o ano inteiro, mas a época mais recomendada para viajar ao Butão é entre outubro e maio. Esse é o período em que as temperaturas variam de 1ºC a 20ºC, e não há tantas chuvas para atrapalhar os passeios.
É nessa época que também acontecem os principais festivais da região, como o Thimphu Tsechu, que reúne milhares de pessoas ao longo de três dias para assistir a performances de dança e música.
Já para quem deseja explorar as montanhas dos Himalaias, os melhores meses são setembro e outubro, a fim de driblar as temperaturas mais baixas. De maneira geral, no período de junho a agosto, o país não sofre com as monções como alguns de seus vizinhos. Por mais que seja o período mais chuvoso, o acúmulo de água fica concentrado em chuvas breves no final da tarde.
Agora que você já tem as principais dicas para programar a sua viagem ao Butão, que tal colocar a mão na massa? Para isso, conte com os serviços da Pisa Trekking. Especialistas em ecoturismo, oferecemos várias opções de pacotes para o Butão. Confira todos aqui e tire todas as suas dúvidas com nossos atendentes!
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